quarta-feira, 12 de março de 2008

As artes Japonesas

A principal característica da arte japonesa é uma mistura de harmonia e serenidade, tendo se desenvolvido e sofrido modificações através de vários períodos. Na época pré-budista, as principais formas de arte eram figuras feitas em argila; com a introdução da religião budista no país, os japoneses sofreram grande influência da arte coreana e chinesa, mas souberam dar o seu toque pessoal e gracioso na arte deste período.

A escultura adquire grande destaque e se torna realista, retrata indivíduos e máscaras grotescas. Com a chegada de seitas religiosas, a pintura e a escultura ficam fortalecidas e adquirem elegância e refinamento; surgiram ilustrações de poemas e contos feitas em rolos. Com a introdução no país do Budismo Zen, de origem chinesa, a arte passa a apresentar as características desta seita: refinamento e também solidez e simplicidade.

A arte tornou- se então brilhante e os artistas passaram a dar importância aos acontecimentos da vida cotidiana. Gravuras sobre madeiras influenciaram a arte européia e partir do início do século XX, a arte japonesa sofreu grande influência do mundo ocidental.

As artes japonesas sofreram grandes influência de várias epocas como:
Período pré-budista, Período Asuka (552-710), Período Nara (710-794), Período Heian (794-1185), Período Kamakura (1192-1333), Período Muromachi (1338-1573), Período Momoyama (1574- 1603), Período Edo (Ukiyo-e)(1603 a 1868) e Período Meiji (1868-1912).






Dentre as artes japonesas se dastacam:







  • Takô: Janeiro é o mês das pipas (takô) no Japão. É quando sopram fortes ventos da região norte, propícias para a realização de festivais de pipas, uma tradição que já dura mais de 300 anos.Por isso, o festival de pipa é uma grande atração turística.Embora a tradição de empinar pipas esteja presente em quase todos os países do mundo, as pipas confeccionadas como objetos de arte são raras. No Japão, sobretudo as pipas do período Edo (1615 a 1808) possuem inigualáveis valores artísticos.





  • Kirigami: Depois de imaginar por um longo tempo um cartão de felicitação para enviar aos amigos, o engenheiro Masahiro Chatani teve a idéia de criar algo tridimensional, como se juntasse duas folhas de papel recortado, então kirigami pode ser definido de forma sintética como a arte de recortar papéis. Kiri significa "corte" e Kami (lê-se gami), papel. Em todo o mundo Kiragami é conhecido como origami pois chegou-se a conclusão de que o curso não poderia ser chamado de “origamic architecture” era muito difícil de ser pronunciado. Assim, a aula foi divulgada como: “CURSO DE KIRIGAMI – ORIGAMIC ARCHITECTURE, a arte de fazer cartões tridimensionais, aqueles que “saltam” figuras quando se abre”, conforme propaganda da época então o nome Origami ficou mais conhecido do que Kirigami.








  • Shodo: O Shodo não é nada mais nada menos do que a arte da caligrafia dos Kanjis. Os materiais utilizados para a arte do Shodo é o pincel, feito de pelo, é um instrumento sensível, que junto com a tinta, geralmente preta, que produz uma variedade de subtons de cinza e de espaços “falhos” sobre o papel, traduz a arte da caligrafia. É na levesa, na velocidade em alguns trechos e na parada em alguns pontos com o pincel, é que se desenha a arte do Shodo. Juntando-se os significados que o próprio ideograma desenhado representa, com a sua beleza estética, temos uma arte bastante completa.





  • Ikebana: Segundo alguns estudiosos, o ato de colocar flores no altar budista deu origem ao ikebana (lideralmente, flor colocada). De qualquer forma, foi no século XIV que a oferenda religiosa, sem perder seu significado, passou a ter também um caráter estético, sendo praticado por nobres. O ato de colocar flores poderia ser tão artístico quando fazer uma escultura. E tanto quanto outras artes, o ikebana tem suas regras que são difíceis de serem compreendidas pelos leigos. Entretanto, o material utilizado é bastante simples. Os principais são as flores e folhas, a tesoura, os suportes (parecem escovas cheios de pregos) e os vasos.








Cerâmica: A cerâmica, que já existia desde a época de Nara, teve seu apogeu entre os séculos 17 e 19.A cerâmica desenvolveu-se criando recipientes belos e úteis para o muito conhecido ritual do chá.













As artes não são soemnte artes plásticas como também artes marciais como:

















  • Aikidô: Uma arte marcial de defesa pessoal, criada em 1883 pelo mestre Morihei Ueshiba. O praticante de aikidô não participa de competições, mas treina para se defender, muitas vezes aproveitando a força do seu oponente. No Japão, os policiais, incluindo-se as mulheres, treinam aikidô.




  • Judô: No final do século XIX, com o término da era dos samurais, o jiu-jitsu começou a perder popularidade por causa de seus golpes considerados violentos. Foi nessa época, que Jigoro Kano, aos 18 anos começou a praticar jiu-jitsu. Verificando, entretanto, que o jiu-jitsu tinha como objetivo apenas a vitória, Kano resolveu criar uma luta que não fosse violento, e ainda pudesse ser eficaz na formação do indivíduo. Assim, ele criou o judô baseado nos melhores golpes do jiu-jitsu.




  • Karatê: O Karatê-do teve suas origens na Ilha de Okinawa, através de muitos Mestres de Naha-te que imigraram à China em busca de novos conhecimentos. Retornando à Ilha de Okinawa, estes Mestres mesclaram seus conhecimentos aos conhecimentos adquiridos na China, mais a necessidade de se criar uma forma eficaz de combate que não utilizasse nenhum tipo de arma (faca, espada, punhal, etc.), em função da ocupação da Ilha pelos Samurais, que proibiram a utilização e porte de qualquer tipo de arma. Desarmada a população ficava à mercê dos saqueadores e bandidos. Criou-se então uma forma de combate que utilizava o próprio corpo como arma, daí então o surgimento da palavra KARATE-DO, que hoje quer dizer: “Kara” Vazio – “Te” Mãos – “Do” Caminho. (No seu surgimento, os ideogramas a principio se traduziam em “Mão Chinesa”).





  • Kendô: Conhecido como a arte marcial dos samurais, o kendô foi mais difundido a partir do século 16. Porém, tanto o judô como o aikidô, e também outras manifestações artísticas como o ikebana (kadô), caligrafia (shodô) e a cerimônia do chá (sadô) se pautam do mesmo princípio. Todos levam o termo “dô”, que significa “caminho”. É o caminho da perfeição, na verdade inatingível. Ao contrário de outras práticas esportivas, o kendô, o judô e o aikidô, não têm como princípio a conquista da vitória. Essas modalidades esportivas visam o aperfeiçoamento, não somente esportivo, mas principalmente, o aperfeiçoamento como ser humano. Daí serem um “caminho”, um meio, e não o fim.
    Por este motivo, o respeito ao adversário





  • Sumô: O sumô é o esporte nacional do Japão, figurando no livro Kojiki (crônica do passado) de 712 d.C., como sendo uma luta entre dois deuses que se originou em 660 a.C.
    O sumô praticado atualmente segue exatamente as tradições e regras estabelecidas há séculos. Por isso, continua homenageando os deuses, pedindo proteção e rezando para uma boa colheita, como se fazia antigamente.A luta em si é simples: trava-se dentro de um círculo de 4,56 m de diâmetro sobre chão de terra batida, muito dura, e perde a luta quem sair do círculo ou tocar o chão com qualquer parte do corpo que não seja a sola do pé. Uma luta pode levar de alguns segundos a até 3 minutos no máximo. Em média 30 segundos.





  • Shintaidô: O ShinTaiDô é um novo método para aprender o TAO e pode ser considerado uma "body art" que nasceu das artes marciais. As demais artes marciais tinham como objetivo combater pessoas, contudo esta nova arte marcial tem como objetivo construir seres humanos. O ShinTaiDô tem como base, as artes marciais e promove uma ressurreição (um despertar) do nosso corpo, da mente e do espírito naturalmente, permitindo liberar toda a nossa força interior adormecida, por intermédio do relaxamento e intensa concentração.